quarta-feira, 2 de novembro de 2011
CONFUSÃO NO VELÓRIO
Eram dois pescadores gêmeos.
Um casado e o outro solteiro.
O solteiro tinha uma lancha de pescaria bem velha.
Um dia, a mulher do casado morre.
E como desgraça nunca vem só, a lancha do irmão solteiro afunda no mesmo dia.
Uma senhora, dessas velhotas curiosas e fofoqueiras, soube da morte da mulher e resolve dar os pêsames ao viúvo, mas confunde os irmãos e acaba falando com o irmão que perdeu a lancha.
- Eu só soube agora. Que perda enorme.
Deve ser terrível para você.
O solteiro, sem
entender direito, explicou:
- Pois é. Eu estou arrasado.
Mas é preciso ser forte e enfrentar a realidade.
De qualquer modo, ela já estava bem velha.
Tinha o traseiro todo arrebentado, fedia a peixe e vazava água como nunca vi. É verdade que ela tinha uma grande racha na frente e um buraco atrás que, cada vez que eu usava, ficava maior. Mas eu acho que o que ela não agüentou foi que eu a emprestava a quatro amigos que se divertiam com ela. Eu sempre lhes disse para eles irem com calma, mas desta vez foram os quatro juntos e aí foi
demais para ela...
A velhinha fofoqueira desmaiou !!!
Salário
Salário do Pênis
Eu, Pênis, solicito aumento de salário pelas seguintes razões:
* Faço esforço físico no cumprimento de minhas funções;
* Trabalho em grandes profundidades;
* Mergulho de cabeça em tudo que faço;
* Não descanso nos fins de semana ou feriados nacionais;
* Trabalho em ambiente extremamente úmido;
* Não recebo horas extras;
* Trabalho em ambiente sem iluminação e sem ventilações adequadas;
* Trabalho sob altas temperaturas, sem climatização;
* Meu trabalho me expõe as doenças contagiosas;
RESPOSTA DA DIRETORIA (Feminina)
Sr. Pênis, após a revisão dos seus pedidos e considerando seus argumentos, a DIRETORIA REJEITOU seu pedido baseando-se nos seguintes fatos:
* Você não trabalha 8 horas ininterruptamente;
* Você dorme durante o expediente após curtos períodos de trabalho em visível demonstração de `corpo mole`;
* Você não segue sempre as ordens da gerência e costuma visitar outras repartições;
* Não tem iniciativa. Precisa ser estimulado e pressionado para começar a trabalhar;
* Você deixa seu ambiente de trabalho bagunçado ao final do turno;
* Nem sempre você observa as normas de segurança de trabalho e abre mão de seu EPI - Equipamento de Proteção Individual. Ou seja, não veste a correta roupa protetora;
* Você se aposentará muito antes dos 65 anos;
* Você é incapaz de trabalhar dois turnos dobrados;
* Às vezes você abandona sua posição de trabalho antes de completar a tarefa;
* Ou passa mal e vomita ou simplesmente desmaia.
* E se tudo isso não bastasse, temos observado que você entra e sai do seu local de trabalho carregando um saco de aparência muito suspeita.
Sem mais,
Atenciosamente,
Diretoria Feminina
"COISA"
A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".
Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônicaO Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz:"Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro."Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".
Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.
Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal,"são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também:"Alguma coisa está fora da ordem."
Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
Coisa à toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".
Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.
Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas".
Que coisa, heim ?!...
Gripe do Ricardão
Um sujeito, voltando de uma viagem de negócios, entra em um táxi no aeroporto.
Enquanto se dirigem para casa, ele pergunta ao taxista se ele topa ser testemunha, pois suspeita que sua esposa está tendo um caso e pretende flagrá-la no ato.
O taxista concorda e ao chegarem silenciosamente à casa, sobem pé ante pé até o quarto. O marido acende as luzes, arranca o cobertor e lá está a esposa dele na cama com outro cara.
O marido coloca a arma na cabeça do homem nu.
A esposa grita:
- Não faça isso! Esse homem tem sido muito generoso! Eu menti para você quando disse que herdei dinheiro. Foi ele quem pagou o BMW que eu comprei para você. Ele pagou também o nosso iate novo, foi ele quem comprou e mantém a nossa casa em Angra dos Reis e comprou o nosso título do Yate Tênis Club!!!
Perplexo, o marido abaixa a arma, olha para o taxista e pergunta:
- O que você faria?
O taxista responde:
- Coloca logo o cobertor, antes que ele pegue uma gripe.
Remédio para Solidão
Quando você se sentir triste... Ou muito triste!!!
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