sábado, 15 de outubro de 2011
os diários de cada um
DIÁRIO DELA
No domingo à noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar um drink. A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo. Fomos a um restaurante e ele ainda agindo de modo estranho. Perguntei o que era, e ele disse que nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e de toda sua importância. Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros. Finalmente chegamos em casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar! Por isso tentei fazê-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar. Mais ou menos 10 minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa correspondeu aos meus avanços, e fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu. Comecei a chorar, chorei até adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.
DIÁRIO DELE
O Galo empatou. Magnata perde penalti com dois jogadores a mais em campo. Segundona se aproximando. Fiquei puto a noite toda. Pelo menos dei uma. Mas ainda tô puto pacarái... Time fedaputa!
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Ponte em Pelotas(RS)
Depois dizem que é implicância com os Pelotenses...
Um engenheiro gaúcho teve a infeliz ideia de mandar fazer desenhos no muro de uma ponte em Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Toda a população, principalmente a masculina, adora a sombra que o muro projeta. Já virou ponto turístico da cidade que os gaúchos vão visitar em romaria. Não se cansam de admirar a obra que vai ser tombada como patrimônio municipal.
Bah, tchê!!!
FEIJÃO
Um homem tinha verdadeira paixão por feijão, mas ele lhe provocava muitos gases, criando situações embaraçosas.
Um dia ele conheceu uma garota e se apaixonou.
Mas pensou:
Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar desse jeito.
'Então fez um sacrifício enorme e deixou de comer feijão.
Pouco depois os dois se casaram.
Passados alguns meses, quando ele voltava para casa, seu carro quebrou.
Ele telefonou para a esposa e avisou que ia chegar mais tarde, pois voltaria a pé.
No caminho de volta para casa, passou por um restaurante e o aroma maravilhoso do feijão lhe atingiu em cheio.
Como ainda estava distante de casa, pensou que qualquer efeito negativo passaria antes de chegar.
Então entrou e comeu três pratos fundos de feijão.
Durante todo o caminho, foi para casa peidando, feliz da vida.
E quando chegou já se sentia bem melhor.
A esposa o encontrou na porta e parecia bastante excitada.
Ela disse:
'Querido, o jantar hoje é uma surpresa.'Então ela lhe colocou uma venda nos olhos e o levou até a mesa, fazendo-o sentar-se na cabeceira.
Nesse momento, aflito, ele pressentiu que havia um novo peido a caminho.
Quando a esposa estava prestes a lhe remover a venda, o telefone tocou ela foi atender, mas antes o fez prometer que não tiraria a venda
enquanto não voltasse.
Ele, claro, aproveitou a oportunidade.
E, assim que ficou sozinho, jogando seu peso para apenas uma perna, soltou um senhor peido.
Não foi apenas alto, mas também longo e picotado.
Parecia um ovo fritando.
Com dificuldade para respirar, devido a venda apertada, ele tateou na mesa procurando um guardanapo e começou a abanar o ar em volta de si, para espantar o cheiro.
Mas,logo em seguida,teve vontade de soltar outro.
Levantou a perna e...
RRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOUUUUUUUUU
UMMMMMMM!!...
Esse, então, soou como um motor a diesel pegando e cheirou ainda pior!...
Esperando que o odor se dissipasse, ele voltou a sacudir os braços e o guardanapo, frenéticamente, numa animada e ridícula coreografia.
E quando pensou que tudo voltaria ao normal, lá veio a vontade outra vez.
Como ouvia a mulher, lá dentro, continuando a falar no telefone, não teve dúvidas: jogou o peso sobre a outra perna e mandou ver.
Desta vez merecia medalha de ouro na categoria.
Enxofre puro.
As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu, e em dez segundos as flores no vaso sobre a mesa estavam mortas.
Ouvido atento a conversa da mulher no telefone, e mantendo a promessa de nãoo tirar a venda, continuou peidando e abanando os braços por mais uns três minutos.
Quando ouviu a mulher se despedir no telefone, já estavatotalmente aliviado.
Colocou o guardanapo suavemente no colo, cruzou as mãos sobre ele e chegou a sorrir vitorioso, estampando no rosto a inocencia de um anjo.
Então a esposa voltou a sala, pedindo desculpas por ter demorado tanto ao telefone, e lhe perguntou se ele havia tirado a venda e olhado a mesa de jantar.
Quando teve a certeza de que isso não havia acontecido, ela própria lhe removeu a venda e gritou:
'SURPRESAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! '
"E ele, finalmente, deu de cara com os doze convidados sentados a mesa para comemorar seu aniversário de casamento!!!!!!!!!!!!!!!!"
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